29 de jun. de 2015

Resto

Num resto de tarde
Fio de calçada
Pensa na longa jornada.
No silêncio a dor
a saudade
da terra amada.
Encolhe-se
Enrola-se num resto de trapo...
A fome latente
Disfarça, sorri
do triste destino
que lhe trouxe ali.
Resto de gente
Sem eira nem beira
Perdeu-se no tempo
Num resto de tarde.

Meg
29/06/15

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