25 de jul. de 2013

A espera ( Cordel )



















 São dois polos indefesos,
A criança e a velhice,
Que dependem de outras mãos,
Isso não é pieguice;
São carentes de afeição
E merecem atenção,
Muitos pensam... é tolice.

Aqui estamos falando,
Do idoso em desabono,
Que guarda no seu silêncio
O amargo do abandono
Cuidou de vidas alheias,
Deu-lhes amor à mancheias;
E perdeu noites de sono.

A mente do ser humano
É deveras esquecida,
Todos nós, do pobre ao rico
Tivemos nossa guarida,
Ganhamos colo quente,
No seio da mãe da gente
Alimentamos a vida.

Passou célere o tempo,
Muita coisa aconteceu,
A juventude se foi
E o corpo adoeceu;
Chegam à terceira idade,
Esperando a caridade,
Que a justiça esqueceu.

Meg
24/07/13


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