
É dizê que vem de longe
O orá, também vigiá
Pois assim a gente pode
Da amargura se safá
Quem reza vivi contente
Canta qui nem sabiá
Vo contá uma istória
Que outro dia eu vi
Aconteceu foi num trem
A muié eu vi caí
Trupicando em alguém
Que do trem ia saí
É que ela tinha pressa
Prá sentá num bom lugá
Achava que o povão
Num deixava ela sentá
Olhou pros lado sem graça
Suava qui nem gambá
Por fim, incurtando a prosa
Pouca gente tinha alí
Olhando uns pros outros
Dava vontade de rí
Da avexada muié
Que tava indo pro Pari
O que acabei de contá
Foi apenas pra ilustrá
Porque aquele que observa
E que para pra rezá
Nunca é ludibriado
Pelas coisas do lugá
Foi Nosso Sinhô que disse
E pidiu pra vigiá
Mais a gente confundiu
E os outros qué oiá
Senta em cima do rabo
E vivi a criticá
Nesses versos deixo aqui
Meu carinho e afeição
E dizê que também eu
Num dou muita atenção
Mais vivo aqui no mundo
Pra aprendê essa lição
Meg
17/05/2011
O orá, também vigiá
Pois assim a gente pode
Da amargura se safá
Quem reza vivi contente
Canta qui nem sabiá
Vo contá uma istória
Que outro dia eu vi
Aconteceu foi num trem
A muié eu vi caí
Trupicando em alguém
Que do trem ia saí
É que ela tinha pressa
Prá sentá num bom lugá
Achava que o povão
Num deixava ela sentá
Olhou pros lado sem graça
Suava qui nem gambá
Por fim, incurtando a prosa
Pouca gente tinha alí
Olhando uns pros outros
Dava vontade de rí
Da avexada muié
Que tava indo pro Pari
O que acabei de contá
Foi apenas pra ilustrá
Porque aquele que observa
E que para pra rezá
Nunca é ludibriado
Pelas coisas do lugá
Foi Nosso Sinhô que disse
E pidiu pra vigiá
Mais a gente confundiu
E os outros qué oiá
Senta em cima do rabo
E vivi a criticá
Nesses versos deixo aqui
Meu carinho e afeição
E dizê que também eu
Num dou muita atenção
Mais vivo aqui no mundo
Pra aprendê essa lição
Meg
17/05/2011
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